Num mundo de areias movediças, Portugal é um farol para aqueles que procuram uma porta de entrada para a Europa. Com a Espanha a abolir recentemente o seu programa Golden Visa a partir de março de 2024, Portugal solidificou a sua posição como o principal destino para quem procura residência e cidadania europeias.
O fascínio é inegável: um passaporte português permite o acesso a 27 países europeus, um privilégio cada vez mais cobiçado. Com Portugal a deter o 4º passaporte mais forte do mundo e um aumento de 300% no interesse dos cidadãos americanos desde as últimas eleições, a questão não é “porquê Portugal?” mas “que caminho?”
O estimado Golden Visa: Investimento para acesso à Europa
O Golden Visa português tornou-se sinónimo de oportunidade. Oferece um caminho claro para a residência através do investimento, com várias opções disponíveis:
- Fundos de investimento:
- Uma escolha popular: investir 500 000 euros num fundo de investimento português qualificado.
- Os fundos são regulados em Portugal, e pelo menos 60% devem ser atribuídos a empresas portuguesas.
- Alguns fundos oferecem rendimentos iniciais atractivos, reduzindo potencialmente o investimento inicial.
- Em particular, os investimentos em fundos são frequentemente neutros em termos fiscais.
- Investimento empresarial:
- Injecta 500 000 euros numa empresa portuguesa existente, assegurando que a empresa mantém 10 trabalhadores durante três anos.
- Criar uma nova empresa e empregar 10 pessoas também é uma opção elegível.
- Doações culturais ou científicas:
- Para os que têm inclinação para a filantropia, é elegível um donativo de 250 000 euros para a arte e a cultura ou um donativo de 500 000 euros para a investigação portuguesa.
Principais vantagens do Golden Visa:
- Requisito mínimo de permanência: Em média, é necessária apenas uma semana por ano ao longo de cinco anos. Esta é uma grande vantagem para aqueles que não desejam ser residentes a tempo inteiro.
- Potencial de cidadania: O Golden Visa é uma via de acesso à cidadania portuguesa, que te dá pleno acesso à Europa.
- Flexibilidade fiscal: Não tens obrigação imediata de te tornares residente fiscal em Portugal.
- Propriedade de bens: Este visto permite-te ser proprietário de bens de elevado valor em Portugal.
O Visto D7: Um caminho para quem tem rendimentos passivos
Para os indivíduos com um fluxo constante de rendimentos passivos, o Visto D7 oferece uma alternativa.
- Prova de rendimentos: Demonstra um rendimento passivo consistente, que cumpra o requisito do salário mínimo português (atualmente 870 euros por mês para 2025).
- Requisitos essenciais: É necessário ter uma conta bancária portuguesa, um comprovativo de alojamento, um NIF, um registo criminal limpo e um seguro de saúde.
D7 Considerações sobre vistos:
- Este visto exige que o requerente apresente um rendimento anual, o que significa que as pessoas com um património líquido elevado mas com baixos rendimentos podem ter dificuldade em obtê-lo.
- O candidato deve provar que tem os rendimentos necessários, definidos pelo Governo português.
- Exige que o requerente apresente um comprovativo de residência.
Golden Visa ou D7: qual escolher?
A decisão depende das tuas prioridades.
- Se o investimento e a flexibilidade são fundamentais, o Golden Visa é convincente.
- O visto D7 é uma boa opção se tiveres um rendimento passivo fiável e procurares um caminho de residência mais simples.
Como teu perito em imobiliário em Lagos e no Barlavento Algarvio, eu guiar-te-ei através destas opções. Quer estejas à procura de propriedades de investimento de primeira qualidade ou a explorar opções de arrendamento para o teu Visto D7, posso fornecer-te a experiência de que precisas.
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